terça-feira, 14 de setembro de 2010

Winfried Nöth e suas metáforas



Para uma semana que tem como tema central o Curinga, começar falando de metáfora não poderia ser mais apropriado. Nesta segunda-feira (13), primeiro dia da Semana da Comunicação dos Cursos da Unoesc Joaçaba, o lingüista alemão palestrou sobre as maneiras de descrever e exprimir ideias.


O Auditório Afonso Dresch estava repleto de alunos dos Cursos de Comunicação, mas não foi suficiente para encher o local que sedia o evento. Cerca de 150 pessoas tentaram – com esforço – entender a fala do palestrante. Entre muitas pausas e coçadas na garganta, o Doutor em comunicação falou sobre as metáforas da comunicação e o canal comunicacional.


Sua palestra que tinha como finalidades explicar a Comunicação os paradigmas da simetria, antissimetria e assimetria, que nada mais são que canais comunicacionais de entendimento entre o emissor e o receptor. Entre Habermas, Bourdieu, Shannon, Weaver, Niklas Luhmann, Ludwig Wittgenstein os canais comunicacionias foram sendo decodificados. Nöth destacou o ruído como uma mensagem, como um signo.


"No pós-estruturalismo[...] o ruído é a mensagem, o ruído é o emissor, o ruído é o receptor. O ruído nem esta fora da mensagem nem é um suplente a verdade da mensagem. O ruído é o processo semiótico que constitui mensagens; é a substancia delas: é irreduzível. Essa é a extensão radical do argumento de Saussure: só há diferenças; não há termos positivos", explicou.


Com essa citação, os estudantes entenderam que sua palestra não passou de um ruído comunicacional proporcionado pelo próprio emissor e desnivelada pelos acadêmicos. 


Após a palestra os estudantes desfrutaram de um coquetel delicioso e repleto de risadas. 

Ana e Herton

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