sexta-feira, 17 de setembro de 2010

4ª Noite da Semana da Comunicação

Editor-chefe do Diário Catarinense falou sobre responsabilidade do jornalista 

Com o conceito de que “mídia é vida”, o editor-chefe do Diário Catarinense Nilson Vargas iniciou sua palestra aos universitários de comunicação social na noite desta quinta-feira. “Somos editores da vida”, disse ao avaliar a responsabilidade do jornalista que é segundo ele o intérprete da vida, pois ao editar, seleciona, reduz, amplia, compara, seleciona,... entre outros verbos. No entanto, Nilson advertiu os aspirantes "precisamos usar o parêntese da humildade e fazer o seguinte questionamento: como este poder que nos é atribuído será usado?" Para isso ressaltou a importância da formação acadêmica. “Essa é uma fase que podemos errar, repensar... Onde a gente se questiona e aprende”.
Para ele o mercado de trabalho está cada vez mais concorrido, competitivo, exigente, em transformação e cheio de dúvidas. O universo de multimeios é um grande desafio para os profissionais da área, porém vocês podem nos ajudar chegando com novas idéias”, disse aos universitários. Mesmo com tantas transformações e convergência de meios, quatro itens certamente não vão mudar, apontou o editor-chefe do Diário Catarinense: informação; versatilidade; talento (para texto, imagem, locução, síntese...), e paixão pela profissão.
Após a palestra Nilson Vargas foi sabatinado pelos acadêmicos que entre outras coisas questionaram sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal - STF que aboliu no ano passado a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Segundo ele, o grupo RBS só contrata profissionais com o devido canudo. “Exceto em alguns casos em que o mercado não ofereça o profissional”, justificou ao se referir a falta de diagramadores e repórteres fotográficos com formação. Ele também defendeu a contratação do profissional que produza para todos os meios. “Não podemos mais contratar alguém que só escreva, claro que ele vai ter seu espaço, mas cada vez mais precisamos daquele que possa suprir material para o rádio, jornal impresso, internet ou televisão”, destacou o editor-chefe do Diário.
Caco

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